MP denuncia motorista de caminhão que matou carreteiro esmagado após discussão de trânsito

Além disso, o MP também denunciou Usinei pela tentativa de homicídio contra a esposa de Renan, Josiane Fonseca, e a filha de 1 ano do casal, que estavam dentro da carreta quando a vítima foi morta

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) ofereceu denúncia contra o motorista do caminhão betoneira Uisnei Silva de Oliveira, que matou esmagado o trabalhador Renan Souza Vieira, condutor de uma carreta, por homicídio qualificado.

O caso foi registrado no dia 18 de julho deste ano, no município de Rondonópolis. Na data, os dois motoristas se envolveram em uma briga de trânsito, momento em que Renan desceu do veículo e Usinei deu ré no caminhão, batendo na carreta e atropelando a vítima. A cena foi registrada por câmeras de segurança.

Além disso, o MP também denunciou Usinei pela tentativa de homicídio contra a esposa de Renan, Josiane Fonseca, e a filha de 1 ano do casal, que estavam dentro da carreta quando a vítima foi morta. Conforme a promotora de Justiça, Ludmilla Evelin de Faria Sant’Ana Cardoso, as duas só não foram atingidas por “circunstâncias alheias à vontade do acusado”.

O MP sustenta como uma das qualificadoras o motivo fútil, uma vez que tudo teria acontecido em razão da discussão de trânsito, e citou que a manobra realizado por Usinei foi perigosa por ter ocorrido “em via pública, onde havia o tráfego intenso de veículos e pedestres”, resultando em perigo comum a quem passasse pelo local.

Conforme a promotora de Justiça, o denunciado praticou o crime contra a vida mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas, tendo em vista que elas se encontravam “impossibilitadas de se defender, pois estavam entretidas na parte interna do caminhão, quando foram surpreendidas pelo caminhão do denunciado”.

“O Ministério Público requer seja instaurado o devido processo legal, prosseguindo-se de acordo com o rito procedimental do Júri, para que o denunciado seja pronunciado e, ao final, responsabilizado na forma da lei”, ressaltou a promotora de Justiça na denúncia.

 

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